Arquivo 08, PERDAS ALÉM DO IMAGINADO

10:50 AM, APÓS A RECUPERAÇÃO EM NAZJATAR

 Após o caos e perdas causadas em Nazjatar pela rainha Azshara, foi descoberto que a causa de tal poder era um artefato titânico que nos ajudou outrora, a Pedramar de Golganneth, mas me pergunto, como tal artefato caiu nas mãos da rainha das nagas?

A Pedramar de Golganneth

  Com essas perguntas na mente e uma raiva fervente no meu coração, eu parto para Dalaran em busca de resposta, afinal, o que aqueles magos estavam fazendo nesse meio tempo que as nagas pegaram a Pedramar?

 A viagem até Dalaran foi rápida graças aos portais em Ventobravo, e no momento que cheguei em Dalaran eu percebo que algo aconteceu, um clima tenso entre os soldados que protegiam aquelas ruas, um olhar desconfiado, um medo inexplicável, mas segui meu caminho até aonde ficam os Arquimagos.

 Noahwallker: Haddgar, aonde você está, tenho perguntas e quero respostas agora.

 Mas quem me atendeu não foi Haddgar, mas o Arquimago Karlain.

 Arquimago Karlain: Clarividente Noahwallker, o que te traz até Dalaran?

Não respondi sua pergunta e peguei ele pelo pescoço em um momento de fúria.

 Noahwallker: Sabe quantos morreram pelo erro de Dalaran, aquela maldita está em posse da Pedramar de Golganneth, a mesma que usamos para selar aquela maldita tumba, e você não deixou ninguém de olho nesses artefatos? 

Ele via minha raiva, meu pesar, minhas duvidas, eu via a magia em suas mão, ele podia me matar, mas conjurou correntes que me fizeram largar ele, se afastar dele.

Arquimago Karlain: Eu entendo sua raiva Noahwallker, por isso peço que me siga através desse portal.

 Ele criou o portal e atravessou, no momento que ele passou a corrente se desfez e segui ao portal, e o que vi me fez perder a esperança e sanidade por um breve minuto.

 O portal criado dava direto para os salões da tumba de Sargeras, eu vi sinais de luta, sinais de magias poderosas que foram usadas quando escuto uma voz mais a frente.

Arquimago Karlain: Por aqui, venha ver sua resposta a pergunta.

Quando entrei na câmara aonde uma vez foi colocada a Pedramar eu vi, 50 dos maiores magos que tive o prazer de lutar lado a lado, alguns carbonizados, outros despedaçados, alguns preso em uma bolha de água que não se desfaz, Ilyan, um humano, mestre na arte da Criomancia, Maedre, uma Orquisa, literalmente um Lança Chamas, que era seu maior orgulho, Adam, um prodígio na arte da magia temporal arcana,entre muitos outros, todos mortos.

Ilyan,o Dragão de Gelo, sempre tão quieto

Maedre era conhecida entre os novatos como Lança Chamas, entrou na frente é morte

Adam, era um ótimo mago temporal, seu sonho era voltar ver sua mãe uma vez mais

 Eu cai de joelhos no chão, olhei ao mago e perguntei com a voz quase que um sussurro.

Noahwallker: O que aconteceu aqui, quantos eles eram, um exercito?

Arquimago Karlain: Não foi um exercito, mas sim um único ser, a própria mão direita de Azshara em pessoa veio, quando o reforço veio já era tarde, todos eles lutaram até o ultimo mago, agora meu amigo, vá, explique a todos o que aconteceu, eu garanto que eles terão um enterro digno.

 E antes que pudesse perceber eu estava em Boralus uma vez mais, com aquela imagem na cabeça e uma raiva maior no peito, uma raiva que só ia sumir com o sangue das nagas pintando o mar, eu parti o mais rápido possível para avisar a todos o que aconteceu em Dalaran.

ARQUIVO 07, PRELUDIO DA INSANIDADE, PARTE 2

   ...Lauriel estava de frente para o Orc sobrevivente, o encarando com aqueles olhos negros e vermelhos como o caos, o Orc a encarava, não demonstrava medo algum, mesmo após aquele massacre, eu estava na entrada da caverna quando gritei para ela, e ela me olhou, aqueles olhos mergulhados em tristeza, ódio e loucura.

 Noahwallker: Lauriel, o que está acontecendo aqui, o que foi esse massacre?

 Não tive tempo de avançar mais caverna adentro, pois no momento que entrei e ela me olhou, vinhas poderosas me imobilizaram e prenderam minhas mãos e boca, me impedindo de proferir qualquer feitiço.

 Lauriel: Noahwallker, te peço, fique quieto ai, eu tenho que fazer isso, eu devo isso a todos.

 E após me dizer isso, ela volta o seu olhar para o Orc que estava preso, ela puxa de sua bolsa três adagas, cada uma com uma lua,e assim começou algo que eu não esperava dela.

 Ela cravou a primeira adaga no olho direito do Orc dizendo.

Lauriel: Pelos meus filhos que não verão mais o amanhã.

Ele urrou de dor, tentou se soltar das correntes e das vinhas mas de nada adiantou, ela pegou a segunda adaga e cravou com força no olho esquerdo dizendo em voz alta.

Lauriel: Pelo meu amado que nunca mais verá as luas comigo.

 Pela luz, como ele urrava de dor, eu tentei muito me libertar daquelas vinhas, mas algo me enfraquecia, eu percebi que aquelas vinhas tinham me envenenado, nada forte para me matar, mas me deixou extremamente fraco,

 A ultima adaga ela cravou na garganta do Orc dizendo.

 Lauriel: Por aqueles que morreram nas chamas de sua chefe guerreira

 O Orc morreu afogado em seu próprio sangue, e eu estava a um passo de desmaiar devido ao veneno, quando ela chegou perto e me falou.

 Lauriel: Noah, talvez você não entenda, mas todos os monstros da Horda devem morrer, nada de Julgamento, apenas execução, e por isso estou deixando o campo de batalha honrado, vou atras de cada Orc, morto vivo e troll que existir, eles devem morrer, e te peço, não tente me impedir ou vir atras de mim, senão terá o mesmo fim daqueles que tentarem me impedir.

 Eu ouvir e dois segundos depois apaguei, fui acordado mais tarde por uma equipe de busca e uma patrulha medica das montanhas, expliquei o ocorrido ao capitão e ele me contou que tem ocorrido casos como esse, de um grupo de elfos que sai matando todos que são da horda, de guerreiros nos campos de batalhas até orfanatos em zonas fora da guerra.

 Eu ouvi isso horrorizado, a que ponto chegamos nessa loucura de guerra, a que ponto os seres chegam pelo ódio, tive que ficar na ala medica de Drustvar 2 dias para expurgar com sucesso o veneno e segui mais uma vez meu caminho para tentar salvar Azeroth de um destino que cerca a todos., mas de coração pesado. 

ARQUIVO 07, PRELUDIO DA INSANIDADE PARTE 01

Drustvar , 05 de Junho

  2 anos após o inicio da Guerra de Sangue

  Mais uma tentativa de invasão da Horda, dessa vez em Drustvar, e uma defesa rápida foi criada nas montanhas drustas, dessa vez eles queriam a todo custo pegar Azerita das feridas que abriram naquelas montanhas, e nesse grupo de defesa estava incluído eu e Lauriel, não via ela desde o ritual que ela se submeteu, e após uma série de lutas, algumas calmas e outras sangrentas conseguimos repelir a Horda, conseguimos fazer alguns prisioneiros, entre eles, Alguns Orcs, Taurens e Goblins, e enquanto conversava com um general, sobre o destino dos prisioneiros, Lauriel e 3 Guardas estavam escoltando os prisioneiros para longe daquelas montanhas.

  Noahwallker: General, qual o destino dos prisioneiros, espero que tenham um julgamento justo.

 General Adarius Wall: Não se preocupe, eles serão interrogados por nossos murmuradores do caos e terão um julgamento justo e uma execução rápida. não somos monstros que torturam os nossos inimigos, mesmo que eles mereçam.

 Aquilo me deixou um pouco mais tranquilo, me despedi do capitão e fui tentar alcançar o grupo que estava levando os prisioneiros, mas algo me incomodava, sabia que algo ruim estava acontecendo, e meus temores só pioraram quando a terra e os ventos sussurraram no meu ouvido, sangue e dor, eu corri o mais rápido possível mas o que eu vi me deixou aterrorizado.

 Os soldados estavam desacordados e amarrados por poderosas vinhas, mas sem ferimentos, consegui retirar um soldado e acorda-lo perguntando o que aconteceu.

Noahwallker: Soldado, me diga o que aconteceu, foram atacados por quem? onde está Lauriel?

Ele mal tinha forças para falar, só apontou para uma trilha que levava a uma caverna antes de apagar de novo, encostei ele em uma arvore e segui até a caverna, mas na trilha tinha os corpos de alguns prisioneiros, os goblins e taurens, todos com suas gargantas cortadas, e quando cheguei a caverna, os 3 orcs estavam com suas algemas e de joelhos, com vinhas amarrando suas pernas, e dois estavam mortos já, com adagas cravadas em seus olhos e na garganta, Lauriel estava de frente com o terceiro e...

                                           CONTINUA

Menção Honrosa. O QUE É SER UM BARDO

Dedicados a todos que sonham em ser Bardos em Azeroth

  Muitos um dia sonham em ser como essas lendas, andarilhos que cantam sobre os heróis, os monstros e as historias de amor que Azeroth guarda, de uma lábia que rivaliza com os Ladinos, fugir de Confusão nunca foi problema.

Um Bardo é um ótimo aliado, pois com sua melodia pode amplificar os efeitos das preces de cura e paz dos Sacerdotes, curando mais do que imagina, ou aumentando o medo e o pavor que as palavras de medo e agonia dos poderosos Bruxos, e se o momento pedir, você usa seu charme, seu poder com as palavras para seduzir aquela assassina orquisa ( eu sei que você ia tentar) ou aquele Orc suado ( eu sei que você ia tentar também), mas brincadeira a parte, sua canção, seu poder com as palavras te torna único.

E para você jogador e leitor, o que é ser um Bardo?