Estalagem Conforto do Porto 12:59 da tarde, 14 de Março, 2 anos após o começo da Guerra do Sangue
Chegamos a bela estalagem Conforto do Porto, pedimos um rodada da melhor cerveja de Kul Tiraz e uma porção do melhor peixe com batatas de Azeroth, e entre uma conversa lembrando o passado e outra sobre o que aconteceu após os eventos em Argus eu lhe fiz a pergunta de ouro.
Noahwallker: Franciele, porque voltou ao campo de guerra? , até aonde sei você tinha se aposentado, queria uma vida de paz nas terras próxima as montanhas Cristarubra, e o próprio rei lhe deu as terras e o aval para se aposentar como heroína na guerra.
Montanhas Cristarubras, um belo lugar para se viver.
Ela olhava para o fundo do caneco de cerveja escura enquanto falava.
Franciele: Era para eu viver o resto dos meus dias em paz, servi a Aliança com honra, mas infelizmente, aquela morta viva desgraçada destruiu esse sonho.
Ela largou o caneco e cerrou o punho, falando com fúria nas suas palavras.
Franciele: aquela desgraçada não sabe o que é honra, minha paciência esgotou no momento que descobrimos que ela mandou assassinos para matar as mulheres e crianças de soldados que estão no Front, descobri da pior maneira, quando fui a casa de uma amiga e encontrei ela gravemente ferida por um ladino morto vivo, ele só não terminou o serviço porque eu quebrei as pernas dele com um golpe de porrete, e com a ajuda de um mago do caos descobrimos as ordens dada para um grupo de assassinos, que era para matar mulheres e crianças de uma lista de soldados veteranos, e se pudesse, matar as crianças e incendiar os orfanatos de Ventobravo.
Eu ouvi aquilo estarrecido, qual o limite daquela morta viva, então foi esse o caminho que a horda decidiu seguir?
Enquanto pensava e refletia sobre tudo, ela se levantou,espreguiçou e falou com calma.
Franciele: Por isso pedi para cancelar minha aposentadoria, e devolver minhas espadas e armaduras, informei ao rei que iria atras desse grupo de assassinos e os impediria pessoalmente, e meu ultimo alvo está nas terras de Drustvar, eu matei um a um, e vou matar esse maldito, agora eu tenho que ir, tenho que fazer um plano para emboscar esses malditos, alias, eu cobrei alguns favores e trouxe em meu navio algumas pergaminhos antigos sobre o que pode estar afligindo as terras em Silithus.
Eu lhe agradeci por tudo, paguei a conta das bebidas e segui meu caminho para casa, pensativo sobre o que ela me contou, o que motiva essas ações da morta viva, porque tanto ódio contra os vivos, não deveríamos ser melhores e mais honrados após tudo que passamos lutando contra a Legião?
Eu segui meu caminho com esse pensamento e com a triste certeza que atrocidades como aquelas estão longe de terminar.
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