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domingo, 24 de março de 2019

ARQUIVO 06, UMA ALIADA RETORNA, PARTE 1

Porto de Boralus, 12:40 da tarde, 14 de Março, 2 anos após o começo da Guerra do Sangue



   Um dia ensolarado em Boralus, e apesar da Guerra pelo Sangue do mundo estar a todo vapor, heróis, soldados e cidadães de Boralus vivem um dia pacifico, alguns bebendo em comemoração a morte do Rei Zandalar Rastakhan, alguns falando sobre as recentes investidas da Horda nos terrenos de Kul Tiraz, outros apenas aproveitando o dia pacifico, um dos poucos nesses tempos atribulados que nos cercam.

   Eu estava mais uma vez levando livros e pergaminhos antigos para minha casa, a procura de um jeito de ajudar nossa terra moribunda e cansada, pois como um Xamã Draeneico, escolhido pelos elementos para proteger meu povo e meu mundo, ver que minha amada terra está morrendo é um lembrete de meu fracasso em protege-la, um fardo que levo desde a Guerra contra o Titã caído.
  Em minha caminhada para minha casa, distraído em pensamentos, vi varias pessoas correndo em direção ao porto, uma dessas pessoas caiu perto de mim, ajudei a levantar, um menino, acho que tinha uns 9 anos, ergui com facilidade e falei..

Noahwallker : cuidado pequeno, porque todos correm para o porto? a feira Negraluna veio a Boralus?

A criança me olhou e me contou que uma das maiores guerreiras da Aliança estava no porto e queria o autografo dela, perguntei o nome dessa heroína e ele me disse que todos conheciam como a Leoa de Ulduar, após dito isso a criança sai em disparada, avida para ver a heroína lendária, e não era para menos, Franciele Arthurian Segunda, uma humana guerreira, uma amiga, aliada valorosa para uns, inimiga mortal para outros, lutamos lado a lado em Ulduar contra os horrores esquecidos naquela fortaleza, e seu titulo de Leoa não é atoa, ela foi uma das poucas pessoas que não estremeceu perante o Deus da Morte, encarou, rugiu e atacou sem piedade, seu brado era a luz quando nossos corações estavam mergulhando em terror.
Deixei livros e pergaminhos em casa o mais rápido possível e corri para ver a Leoa de Ulduar uma vez mais.

 Cheguei bem no momento que ela, junto a 2 soldados da Aliança desembarcavam dos navios, ela continuava como sempre, bela e perigosa, seu porte era digino da realeza, e seu olhar era de alguém sem medo do perigo, sempre preparada.


Franciele Arthurian Segunda
A Leoa de Ulduar

 Ela me viu assim que saiu do navio, afinal, como não veria um Drainei Pela azul de 2 metros. e assim que ela me viu ela veio ao meu encontro com um leve sorriso.

 Franciele: A quanto tempo Azulão, não no vemos desde a incursão em Trommhein? ou foi desde a batalha no pesadelo esmeralda?

 Eu olhei com uma falsa cara de seriedade, reprimindo um sorriso, e com toda calma eu falei.

Noahwallker: olha, eu me lembro a ultima vez que nos vimos, você estava no bar de Dalaran, bebendo mais que um anão e um pandarem juntos, e me lembro o que você disse aquele dia para aquele Worgen, você falou... 

Antes que eu pude-se terminar a frase ela tapou minha boca falando com calma mas com uma leve vergonha.

Franciele: você prometeu nunca mais falar sobre isso.

Noahwallker: eu sei, só to zoando uma amiga que não vejo a tempo.

Eu lhe abracei e dei as boas vindas a ela ao reino de Kul Tiraz e a convidei para tomar uma bebida e conversar, ela olhou para seus guardas costas e ordenou que cuida se de tudo por ali que ela ia resolver assuntos pendentes, e enquanto saiamos para beber e conversar sobre o passado e sobre o futuro, avistei aquela criança que estava tão avida em ver a Leoa de Ulduar, eu chamei ele, ele veio tremendo de emoção, e sem falar nada ele estendeu um caderninho e um lápis, não precisei dizer nada, ela com toda calma pegou o caderno, assinou com sua bela letra (para quem vê ela no campo de batalha é difícil acreditar que tinha uma letra tão refinada) e entregou ao menino, a felicidade era nítida no rosto dele, e antes que ele volta-se a casa, A leoa chamou ele mais para perto dela e quando ele chegou perto, ela tirou algumas moedas de ouro e lhe deu falando que o sorvete da família era por conta dela hoje, nunca vi uma criança tão feliz quanto aquele dia.
  
  Enquanto a criança ia feliz a casa dela, a Leoa olhava ao longe e falava para mim.

 Franciele: É por isso que não podemos desistir, para que crianças como ele não percam a esperança no futuro iluminado.

Ela me olhou e me deu um soco no braço com um sorriso.

Franciele: E se me lembro bem, você me deve duas rodadas de bebida, vamos, temos muitos que conversar.

Continua...

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